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 O Fogo Que te Aquece

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Yasmin
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MensagemAssunto: O Fogo Que te Aquece   O Fogo Que te Aquece I_icon_minitimeQui Ago 11, 2011 7:32 pm

Certas coisas não podem ser evitadas, nem todas as perguntas têm respostas, nem tudo tem explicação, às vezes perguntamos “porque”, mas tudo o que ouvimos é o eco da pergunta em nossa mente, todos nós caminhamos em frente, sem por dar meia volta, sem pausa nem descanso, viemos da terra e ha terra voltaremos, os jovens corações que hoje pulsam fortemente por amor, amanhã poderão estar a chorar por seus pecados, as flores que hoje riem, amanhã estarão mortas. Uma vida se extinguirá na história que se seguirá, mas quando o coração para, e os pulmões não se enchem mais de ar, não significa que tudo acabou, significa apenas um novo começo, uma nova estrada a ser percorrida

O Fogo Que te Aquece

Prólogo
“Quanto mais penso em meu passado, mais esqueço quem fui. Quanto mais penso e vivo o presente, mais eu sei quem sou”


O choro de um bebe era ouvido nos corredores do grande hospital, a mãe exausta agora repousava, o pai ansioso olhava pelo vidro o berçário, observando um recém nascido, sendo uma menina, com alguns fios de cabelo castanho, enrolada em toalhas rosadas. Apesar de feliz, o homem parecia decepcionado

-Uma menina...

Dizia suspirando, adentrando no quarto onde a esposa repousava. Ela lhe dirigia um sorriso, tendo cabelos longos, tingidos de azuis, e olhos castanhos, puxados para o mel. A mulher sorria amavelmente, o suposto marido também sorria, mas logo desfazia o sorriso, o que fazia a mulher ficar séria

-Precisamos conversar...

Ele dizia, com pesar, e a mulher na sua frente apenas observava em silencio, com medo. O trabalho de parto havia sido muito difícil, e o útero da mãe havia se destruído, sabia que o sonho do marido era um menino, para continuar os seus negócios e o nome da família, mas achava que ele não se importava tanto, agora via que estava enganada, ambos haviam se separado no dia do nascimento de Akane. 10 anos se passaram desde então, e a mãe de Akane cometerá suicídio, e a garota foi morar com o pai, que não a recebera muito bem, casado com outra mulher, tendo dois filhos com a mesma. Akane era tratada como uma estranha, afastada de todos, vivendo em uma casa que ninguém a queria por mais 7 anos...

O Fogo Que te Aquece

Primeira parte
“Aprendi com a morte, que realmente morremos quando deixamos de batalhar para viver, pelo o que é importante”

Medo...

Uma jovem corria, possuía cabelos castanhos, bem presos, e olhos também castanhos, usava uma calça jeans, uma camisa branca larga, deixando a mostra um dos ombros, tênis brancos, e um aparelho preso na cintura, provavelmente, um rádio, tocando alguma música, na qual ela não estava concentrada... Ela corria, e seus olhos demonstravam, ela estava assustada

Medo...

Ela corria como nunca, o suor pingava de seu rosto, mas ela não parava. As pessoas a olhavam, como se ela fosse estranha, correndo daquela forma, como se sua vida corresse algum perigo, não havia nada atrás dela... Mas havia algo, porém, eles não viam...

A jovem olhou para trás, e se assustou ainda mais, um monstro, tendo a face oculta por uma mascara branca a perseguia, e voltou a correr
Ela adentrou em um banco, tentando se esconder, não entendia o motivo de ver aquelas coisas, podia ver e tocar seres que a muito, não respiravam... Espíritos que não foram para o outro lado... Mas ela fingia que não via, e continuava a seguir com sua vida, isso até esse dia, fora a primeira vez que vira aquela... Seja lá o que fosse, e sentia medo, pela primeira vez na vida sentira tanto medo. Ela não via mais o demônio, e se acalmou um pouco, mas a tranqüilidade durara tão pouco...

O medo voltou, com o surgimento de um som...

Um disparo de uma arma fora escutado, as pessoas ficaram ajoelhadas no chão, menos a jovem, que colocara as mãos sobre os ouvidos, tentando amenizar o som. Os olhos dela encontraram a arma, que estava mirando em seu peito, ela tremia, mas não conseguiu reagir, suplicava través do olhar, mas mais um disparo fora ouvido, e ela fechou os olhos com força

Medo, e frio...

Ela reabriu os olhos lentamente, e não entendeu nada, estava de pé, e estava bem, mas notou uma corrente em seu peito, e seguiu com o olhar, e viu seu corpo caído, com a respiração fraca, os olhos ficando opacos... Isso não podia ser real, podia?

Medo, e frio ela sentia...

Ela não queria acreditar, estava assustada demais para raciocinar, mas o demônio havia aparecido de novo, e olhava para ela, e avançou, ela por pouco desviou, mas o monstro havia a jogado longe, e ela se sentia fraca, tudo o que viu, foi o monstro avançando, e um vulto negro aparecer na frente dela, e então, ela desmaiou

E ela foi se sentindo tão leve...

Ela despertou, e se viu em meio a árvores e mato, não entendia o que havia acontecido, sua vista estava embaçada, e não via direito, a corrente havia sumido, e suas roupas haviam mudado, e usava o que aparentava ser um kimono, mas ela não conseguiu pensar muito, havia desmaiado novamente, e tudo o que escutava era o som de um rio, e alguns pássaros cantando

E a voz de uma garota dentro da sua cabeça...


Continua
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MensagemAssunto: Re: O Fogo Que te Aquece   O Fogo Que te Aquece I_icon_minitimeSáb Ago 20, 2011 4:02 pm

O Fogo Que te Aquece

Segunda parte

“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado irão com certeza perder o futuro”

O sol se erguia potente, iluminando o local, parecia um vilarejo, uma cidade dos tempos antigos, com vários bosques e florestas ao redor. A luz forte do sol batia no rosto de uma jovem, que lentamente, abria os olhos, colocando uma das mãos na frente, enquanto os olhos castanhos se acostumavam à claridade. A jovem se erguia, olhando ao redor, os cabelos castanhos estavam misturados a terra e folhas, os estranhos trajes, sendo roupas idênticas as vestes do Japão antigo não estavam em melhores condições. A garota observou ao seu redor, vendo muitas árvores e mato, o barulho de água chamou sua atenção, se virando, vendo um pequeno riacho, tentou se levantar, mas ainda estava atordoada, se sentia fraca, e sua cabeça doía, foi na direção do rio engatinhando, olhando seu reflexo na água, franzindo a testa, se sentando, enquanto olhava a imagem refletida

-O que... Houve?...

Dizia baixo, tocando no seu reflexo na água, vendo a imagem se desfazer, afastou a mão, a imagem voltava

-Essa... Sou eu?...

Perguntava para o nada, olhando pra cima, muitas perguntas passavam por sua cabeça, tentou se lembrar de algo, a imagem de uma arma surgia, sua cabeça doía, latejava, fazendo a garota se encolher, fechando os olhos com força, com ambas as mãos na cabeça, mas logo passava, a jovem abria os olhos lentamente

-Porque não lembro nada?...

Fazia perguntas para si mesma, esperando que alguém viesse do nada, contando sobre o que aconteceu, ou que em sua mente surgissem respostas, mas nada ocorria, os olhos dela ficaram marejados, mas balançou a cabeça, tentando se acalmar, sabia que não seria chorando que saberia o que havia ocorrido. Pegou um pouco da água límpida do rio, jogando em seu rosto, limpando, passando parte da água no cabelo e nas mãos, tentando se livrar de pelo menos uma parte da sujeira. Passou a mão pelos cabelos, que teimavam em cair sobre os seus olhos, mas eles se demonstravam rebeldes, os olhos da morena pousaram no chão, vendo uma fita, amarela puxada para a cor laranja. A jovem pegou a fita, utilizando-a para formar uma tiara, mantendo os fios teimosos do cabelo longe do rosto. Após avaliar o lugar ao redor com mais atenção, ela notava uma estrada, e o que parecia uma cidade, ou melhor, uma aldeia. A jovem se levantava, cambaleando, ainda um pouco fraca, mas conseguia ficar em pé, mas após alguns passos, caia de novo
A jovem se sentava, olhando para as próprias pernas, sabia que estavam fracas, mas precisava chegar até a aldeia, suspirou desanimada, voltando a tentar ficar em pé, conseguindo andar um pouco melhor, apesar de ainda vacilar às vezes, o terreno não ajudou muito, a trilha era irregular, havia pedras, galhos, e folhas, constantemente a garota tropeçava. Após um tempo caminhando, já estava próxima da aldeia, mas cogitou voltar à floresta. A aldeia era grande, mas suja, alguns civis estavam sentados no meio da rua, que era terra batida, as pessoas não eram simpáticas e muito menos amigaveis, as casas muito pobres, alguns vendedores de água gritavam, tentando vender, algumas crianças se reuniam, olhando os recipientes, pensando em como roubá-los. A garota engoliu em seco, nervosa, caminhando pelas ruas, tentou se aproximar de algumas pessoas, mas os olhares que lhe eram dirigidos deixavam claro que não a queriam perto, alguns se levantavam, olhando para ela de maneira ameaçadora, o que fazia a garota se afastar com medo de que tentassem atacá-la ou matá-la. A jovem continuou caminhando, parando perto de uma cabana, pobre como as outras, mas parecia abandonada, ficando de frente para um riacho praticamente seco, com algumas plantas murchas. A garota se recostava na parede da cabana, cansada

-Esta tudo bem com você?

Uma voz soava ao lado da jovem que se assustou, se virando rapidamente na direção da voz, mas logo se tranqüilizava, vendo uma senhora de idade bem avançada, sorrindo amavelmente, carregando algumas sacolas, a garota também sorriu, mas era evidente que estava cansada. A jovem olhou de volta para a terra, estava confusa, assustada e aflita, a senhora pareceu notar a aflição da mais nova

-Porque não me acompanha? – perguntou sorrindo gentilmente, a jovem pareceu se acalmar um pouco, sorrindo um pouco mais feliz
-Sim, obrigada

Dizia, pegando algumas sacolas, ajudando a levar as compras, acompanhando a senhora em silencio, ela não fazia perguntas, mas fora a única que não a olhava de maneira ameaçadora, ou resmungava algo, se afastando em seguida com a presença da garota. Ambas caminharam em silencio, indo para uma cabana mais afastada
A jovem não sabia onde estava, nem quem era, esperava obter respostas, mas se sentia perdida, enquanto não sabia o que fazer e por onde começar a busca de suas lembranças, seguiria vivendo, daria um jeito, não iria se frustrar em não se lembrar, iria se preocupar também com o que ocorreria com ela e com a senhora que a acolherá e cuidava como se fosse uma filha ou uma neta...

Continua...
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MensagemAssunto: Re: O Fogo Que te Aquece   O Fogo Que te Aquece I_icon_minitimeSáb Ago 27, 2011 2:14 pm

O Fogo Que te Aquece

Terceira parte

“Só sai do lugar aquele que tem coragem de dar o primeiro passo”


Os dias começaram a passar rapidamente desde o ocorrido, a jovem ajudava a pobre senhora, que se chamava Alana Fleur, ajudando em tudo o que podia, enquanto aprendia mais sobre o lugar, ainda não se lembrava de seu nome, da sua vida, ou de como foi parar naquele lugar, se lembrava apenas da imagem de uma arma, e o som de um disparo, mas depois disso, nada, antes do momento ou depois não lhe via na mente. Alana explicava o motivo da jovem garota não se lembrar, dizendo para a jovem que ela provavelmente foi morta, e que amnésia era normal entre os espíritos. A garota demorou em acreditar, lhe eram dadas muitas informações em poucos dias, sua morte, enterro de almas, Sociedade das almas, Seireitei, Rukongai, shinigamis, hollows, era tantas coisas em um período de tempo tão curto que a garota sentiu sua cabeça pesar. Pelas informações de Alana, elas estavam no Distrito 79 do tal Rukongai, sendo nomeado como Kusajishi, sendo o segundo mais pobre e violento, perdendo apenas para o ultimo bairro, o Distrito 80, que pelo o que Alana recordava, era nomeado como Zaraki, mas não tinha certeza, havia dito também que é comum os espíritos que não se lembram de seus nomes utilizarem o nome do distrito do Rukongai que viveram como sobrenome, mas a jovem não havia gostado muito do nome, preferindo continuar tentando se lembrar de seu verdadeiro nome. A jovem suspirou pesadamente, estava decepcionada com o suposto céu, se perguntava como era possível haver sofrimento, pobreza, bebidas pesadas, e burocracia no céu, mas temia saber mais
A jovem não sabia dizer quantos dias passaram desde que fora acolhida, talvez mais de um mês, não sabia, mas a tarde daquele dia era quente, ela prendeu os longos cabelos castanhos em um coque, cogitando em cortá-los, as mangas dos trajes antigos estavam arregaçadas, e a garota caminhava, carregando um grande vaso cheio de água, sendo um tanto pesado, caminhando lentamente, para não acabar derrubando a água, indo em direção a casa onde vivia junto com Alana. A casa de Alana ficava afastada do resto da aldeia, era mais próxima ao bosque, tendo mais árvores e um rio com alguns peixes, sendo mais agradável que a aldeia. A casa era pequena, apenas um andar, um tanto destruída e acabada, mas aos poucos, a jovem pretendia consertar o lugar. Uma cabana extra mais afastada, sendo um pouco maior, mas de uma única peça, sendo outra casa de aspecto abandonado, mas movimentada, tendo varias crianças vivendo nela e alguns feridos repousando. Ao contrario da grande maioria das almas que viviam ali, a jovem e Alana acolhiam algumas crianças e feridos, fazendo o possível para cuidar dos acolhidos. A jovem entrou na cabana, sendo recebida por varias crianças. Com algum esforço, a jovem colocou o jarro com água, para que todos pudessem beber, caminhando para a parte mais afastada da cabana, onde estavam os feridos, verificando se todos estavam bem, mas logo Alana gritava, chamando a jovem, pedindo ajuda
A jovem saia da casa, indo ao encontro de Alana. A senhora estava em uma espécie de horta, com plantas diversas, sendo plantas medicinais de todos os tipos. Alana alcançava algumas plantas para a jovem, que ia para a casa, utilizaria as plantas recebidas fazer um chá e entregar a um dos feridos. O preparo do chá foi rápido, a garota corria para a casa, levando o remédio para um dos feridos. O homem, com certa dificuldade, bebia o chá, entregando o copo para a jovem e se sentando em seguida. As crianças entravam e saiam do lugar constantemente, algumas iam para a aldeia, provavelmente para tentar roubar algo. O homem olhou para a jovem, ela possuía um olhar sério e preocupado, varias coisas se passavam por sua cabeça, ainda não estava acostumada ao lugar, o rapaz a chamou

-Como se chama? - A jovem o olhou, como se não tivesse entendido a pergunta, mas a realidade é que estava tão absorta em seus pensamentos que não ouvira. Notando o olhar dela, o rapaz repetia a pergunta – Como se chama?
A jovem abriu a boca para responder, mas parou, ficando com o olhar distante – Eu não sei...
-Não lembra? – Perguntou o homem curioso
-Não...
O rapaz ficou um pouco em silencio antes de se pronunciar novamente – Porque não encontra um novo?
-Como? – A jovem o olhou surpresa
-Um novo nome. Poderia começar sua vida do zero, um novo começo
-Talvez fosse bom... – Ela dizia insegura
-Não precisa ficar insegura, você tem que seguir em frente, e só segue em frente quem da o primeiro passo – O rapaz dizia, expondo sua opinião
A jovem sorriu fracamente – É... Tem razão...
-O que acha do nome Shinobu? – A jovem fez uma careta ao ouvir o nome, revelando que o nome não a agradara – Kameko? Kyoko? Suzuko? – A cada nome dito, a jovem demonstrava que não havia gostado, o rapaz continuava dando sugestões, alguns nomes eram estranhos, e a jovem continuava negando, até que ambos começaram a rir devido alguns nomes ditos
-Esta tudo bem aqui? – Alana entrava, vendo ambos rindo, ficando confusa
-Esta tudo bem Alana– A jovem dizia
-Eu estava tentando dar um nome a ela, mas essa garota é exigente demais – O rapaz dizia rindo
-Não quero ser conhecida como uma tartaruga – A jovem tentou parecer séria, mas logo ambos voltaram a rir
-Um nome?
-Sim – O rapaz respondeu
-Que tal o nome Yasmin?
O nome chamou a atenção de ambos – Yasmin? – A jovem dizia
-Sim, é o nome que dei para minha filha
-O que aconteceu com ela? – O rapaz perguntou, Alana abaixou a cabeça
-Ainda não a encontrei
O silencio pendurou por alguns momentos, quando a jovem sorriu – Obrigada pelo nome Alana

Alana sorriu, a jovem aceitou o nome, agora seria chamada por Yasmin, mas ainda não havia desistido de encontrar seu verdadeiro nome. Alana saiu, voltando a trabalhar na pequena horta, Yasmin se levantava, se preparando para ir para a aldeia comprar um pouco de comida, o rapaz se deitava, voltando a descansar, mas um berro era ouvido, sendo um grito monstruoso, assim como gritos de crianças. Yasmin ficou paralisada, reconhecia aquele grito, tremia fracamente. O rapaz se sentou rapidamente, mas gemeu com a dor, Yasmin o olhou, se aproximando, o ajudando a se levantar, sabia que ali não era seguro, se dirigindo para a porta, ajudando o homem a caminhar, mas a lateral da casa era destruída, revelando um monstro, tendo a face oculta por uma mascara branca, sendo chamado de hollow. Os olhos de Yasmin se arregalaram, com uma das patas, ele segurava Alana, havendo sangue pingando da pata, mas o sangue não era do hollow

-Alana!

Yasmin gritou preocupada, o hollow a olhou fixamente, aumentando o pânico da jovem. Ele soltava Alana, arremessando-a para longe, e avançava contra Yasmin em um ataque, o rapaz rapidamente puxava Yasmin para baixo, fazendo ela se agachar, ficando um pouco na frente, partes do telhado caia sobre ambos, Yasmin gritava assustada

Não, não quero morrer

Sua mente trabalhava, os olhos marejados, o seu grito parecia não ser audível, tudo pareceu ficar mais lento, a jovem fechou os olhos com força, esperando a morte

Continua...
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